Frase da semana

Acuada e mergulhada no alheamento, Dilma age de forma totalmente descontextualizada, um espírito atormentado pelos fantasmas e pelos desastres que criou.

O Ministério da Saúde, independentemente de quem possa vir a assumi-lo, é daquelas pastas que um estadista jamais colocaria na roleta. A não ser Dilma.

É crucial vencer a criminalização do debate: Lula e Cia criaram o mito de que colocar o dedo na ferida é atentar contra o povo e o país.

"O PT criminaliza e deturpa o debate. Tem uma vocação de partido único, mas nós não temos medo de debater"

Na prática não existe governo. A presidente Dilma abdicou de governar, ela não renunciou, mas terceirizou o governo, age por impulsos, tenta daqui e dali e a situação só se agrava a cada dia.

Parte do governo demora a entender que é impossível dar uma amostra convincente de credibilidade e solidez se a máquina política do Executivo está sob suspeita. Como amortecer a desconfiança da sociedade com interlocutores tão fragilizados?

Talvez já ciente de que ficou insustentável segurar sua cidadela política, Dilma resolveu atirar o país ao abismo. O ato sugere a política de terra-arrasada. Essa é a única explicação plausível para uma proposta de orçamento já parida deficitária.

Dilma, com sua natural dificuldade de encarar a realidade, além do enorme talento para tirar o corpo fora e culpar terceiros, fará essa “travessia”? Difícil acreditar.

De norte a sul, a imagem do PT trincou. Lula e Dilma traíram a confiança das pessoas. A resposta das ruas é clara: a era dos prestígios fáceis acabou.

Ao invés de lançar bases para uma reconciliação, Dilma se diz vítima do "quanto pior, melhor" de "alguns setores" -- como se os 71% que a reprovam fossem "alguns setores" e deliberadamente jogassem contra seus próprios esforços e conquistas.