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Em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, José Aníbal critica postura adotada pelo prefeito de São Paulo

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Nesta quarta-feira (7), em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, no programa 90 Minutos, da Rádio Bandeirantes, José Aníbal criticou a postura adotada pelo prefeito da capital paulista, João Doria. “Ele age como um politiqueiro e carreirista. Está querendo sair da Prefeitura e as pesquisas mostram que isso será negativo para ele e para o partido, que os paulistanos vão se sentir abandonados. Ao invés de fazer uma boa gestão na capital – que ele está devendo, a cidade está muito mal gerida -, ele quer sair como candidato a governador e sem debates”, disse.

Para ele, Doria está “fragilizando” o PSDB. “Ele, na verdade, já saiu da Prefeitura, do ponto de vista de gestão, de resultados, que é o que interessa à população. Apenas ainda não se registrou como candidato, mas é o mais candidato de todos, em tempo integral”, complementou José Aníbal.

Reunião do diretório do PSDB-SP: Algazarra infernal

Na avaliação de José Aníbal, a reunião do diretório do PSDB realizada na última segunda-feira (5) – que definiu como datas das prévias os dias 18 e 25 de março para escolha do candidato do partido ao governo de São Paulo – foi “uma algazarra infernal, com muita histeria”.

“Era uma reunião do diretório estadual, que tem 105 membros, e tinham 400/450 pessoas lá. Colocaram dentro do mesmo lugar, intencionalmente, uma tropa de choque para hostilizar os adversários de Doria. Isso é gravíssimo! Resolveram abrir a reunião para intimidar. Tinha um grupo grande de pessoas, com camiseta escrito ’militância’, vaiando e hostilizando quem discordasse do grupo do prefeito , gente que nem era do partido e estava lá”, afirmou.

José Aníbal esclareceu que havia duas propostas em votação: a primeira, defendida pelo grupo de João Doria, estipulava os dias 18 e 25 de março para realização das prévias, sem necessidade de debate entre os postulantes. A segunda, proposta por ele, Floriano Pesaro e Luiz Felipe d’Avila, objetivava um tempo maior para debate entre os pré-candidatos e indicava os dias 25 de março e 2 de abril para definição do candidato.

“Como havia divergência, o voto deveria ser secreto para preservar os membros. Decidiram por voto aberto e os que votavam pela nossa proposta eram vaiados por esse grupo de supostos militantes”, explicou.

Ainda de acordo com José Aníbal, o prefeito João Doria se recusa a debater porque não conhece São Paulo. “Ele não tem propostas, no fundo é isso, é só marketing”, disse.

Confira a íntegra da conversa!

https://www.youtube.com/watch?v=Y-PWAl1PPDk